O presente trabalho tem como objeto de estudo a reflexão do fracasso escolar ligado à teoria do capital cultural1 , relacionando-o à desigualdade de oportunidades entre os alunos das diferentes classes sociais. Essa análise baseia-se em referenciais teóricos conceituais, principalmente de autores como Bourdieu e Passeron. Segundo Hidalgo (2014), no decorrer da história da educação foram levantadas inúmeras teorias que pudessem esclarecer as causas do não aprender, porém essas teorias não foram suficientes, o que leva ainda hoje as crianças a serem consideradas como "menos dotadas" ou "incapacitadas" à aprendizagem. A partir da década de 1930, para se defender o ideal igualitário no Brasil, a escola foi ampliada pela primeira vez com a perspectiva de que fosse para todos, devendo garantir oportunidades iguais; os indivíduos competiriam através da meritocracia para avançar na sua carreira escolar. |