Tendo em vista o território brasileiro e suas inúmeras marcas de violência e opressão, bem como a história colonial-patriarcal que sustenta muitos aspectos sexistas, racistas e heteronormativos na sociedade contemporânea, surge como proposta de desenvolvimento desta monografia a tentativa de investigar e compreender os processos responsáveis por constituir a subjetividade da mulher, de modo que esta se molde a partir do espectro da maternidade enquanto instituição responsável por vincular a mulher a representações de cuidado. Para tanto, esta pesquisa cartográfica visa assumir uma posição anti-hegemônica, que problematiza a configuração da família nuclear, assim como a idealização e a naturalização dos discursos da maternidade, tendo como base as contribuições do feminismo descolonial. |