As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são problemas de saúde pública no Brasil e
no mundo, perfazendo a transição demográfica, epidemiológica e nutricional verificada nas
últimas décadas. A Doença Renal Crônica é a DCNT de maior prevalência no país,
apresentando elevadas taxas de morbidade e mortalidade, além de alterar o cotidiano do
portador e seus familiares, como consequência há desgastes físicos, psicológicos, pessoais e
sociais em torno de todos os envolvidos. As Terapias Renais Substitutivas (TRS), dentre elas
a hemodiálise e a diálise peritoneal, tem proporcionado maior sobrevida aos portadores dessa
doença. No entanto, o deslocamento para realização do tratamento nas clínicas de diálise três
vezes por semana e as diversas horas, afasta o portador de DRC do convívio social, família,
trabalho e lazer, implicando mais uma vez em uma limitação advinda da doença, assim como
trazendo limitações e prejudicando sua qualidade de vida. |