A fotografia é uma importante ferramenta para capturar a realidade e apresentá-la para o mundo. Assim fez Diane Arbus, uma importante fotógrafa do século passado, reconhecida por retratar pessoas excluídas socialmente, os "freaks". Exibindo em suas fotografias um cotidiano livre de idealizações, Arbus buscava dar foco para pessoas com deficiência, travestis, anões, gigantes, e todos aqueles que se distanciam da norma vigente dos corpos padronizados, tidos como estranhos. A presente pesquisa teve por objetivo analisar as fotografias de Arbus para compreender como elas propiciam a representação social para esta população estigmatizada. Para este intento, utilizamos a perspectiva metodológica da Hermenêutica de Profundidade (HP) proposta por John Thompson a partir de suas três fases: a primeira fase corresponde à análise do contexto sócio-histórico em que a fotógrafa esteve inserida, procura-se, então, contextualizar os temas abordados na pesquisa, incluindo a vida de Diane Arbus. |