Muito se tem falado sobre a influência dos novos modos de comunicação, tais como as redes
sociais virtuais, na constituição das vidas e sociedades humanas. Um tanto recente são os
trabalhos e pesquisas que versam sobre a emergência de assuntos voltados para a relação entre redes sociais virtuais e o exercício da maternidade, paternidade, parentalidade, perinatalidade, conjugalidade, coparentalidade, dentre outros. Ao que parece, as redes sociais virtuais mediatizadas pelos blogs, instablogs e perfis de Facebook, abrem possibilidades para a expressão de assuntos, dilemas ou mesmo dificuldades vivenciados e velados no cotidiano que, de outros modos, poderiam não ser acessados. As mulheres-mães nas redes sociais virtuais têm participado de um movimento que, hora preza pela desromantização da maternidade e, outrora, mantém ideais e paradigmas que arregimentam e cristalizam a mulher na condição de mãe e de um tipo específico de maternidade. |