A sociedade ocidental é estruturada por uma hegemonia normativa que marginaliza o que é diferente do padrão branco, cisgênero e heterossexual. Frente a neutralidade, pessoas brancas são incapazes de reconhecer seus privilégios e enxergam o racismo como um problema exclusivo de pessoas negras. A presente pesquisa discute e compreende a branquitude na sua relação com o racismo estrutural. Para tanto se utilizou da metodologia cartográfica, como ponto de resgate de uma prática política e transformadora, respeitando a constituição do sujeito através das relações sociais e do seu processo histórico. A partir disso, propõe-se a realizar um breve histórico do processo de formação racial no Brasil, ao perpassar pelo mito da democracia racial e suas consequências até hoje. |