No Brasil após um surto infeccioso pelo Zika Vírus (ZIKV) em 2015, mulheres grávidas que foram infectadas tiveram seus filhos recém nascidos diagnosticados com microcefalia decorrente do vírus que por via transplacentária contaminou o feto, e a partir de 2016 houve uma disseminação dos casos relacionados ao ZIKV em vários países (BARBOSA et al., 2018). A prevalência de baixo peso ao nascer entre crianças com Síndrome Zika Congênita (CZS) é muito elevada, contribuindo com
morbimortalidade já presente na síndrome (SAUER et al., 2019). Tal condição aponta para lactentes com microcefalia, de perímetro cefálico abaixo de dois centímetros de desvio padrão, apresentando disfunções neuropsicomotoras, entre elas: escore motor baixo; hipertonia generalizada (grande parte dos casos); persistência de reflexos primitivos; e hipotonia (alguns casos). Repercute o fato de que a maioria dessas crianças são classificadas entre IV e V na escala GMFCS (CARVALHO et al., 2019). |