Para a fenomenologia existencial, a liberdade humana é ontológica e jamais pode ser negada. Porém, a discussão deste movimento filosófico no âmbito da prática clínica e da psicopatologia
mostram que a condição de liberdade pode estar restrita por evento de um adoecimento
(especialmente psíquico). Deste modo, o sentido da prática clínica seria mais a restituição da
liberdade do paciente que a remissão sintomática. Porém, são parcas as discussões de como esse
processo de libertação de fato acontece. Em vista disso, este trabalho está voltado para a prática
clínica que se embasa na noção de existência discutida pela fenomenologia existencial, com o
intuito de entender o sentido da libertação pela visão do psicólogo clínico fenomenológico
existencial. Se trata de uma pesquisa qualitativa empírica baseada na fenomenologia, com 2
participantes, sendo eles formados e atuantes na psicológica existencial e na área clínica. |