O crescimento populacional desenfreado dos últimos anos tem levado à uma maior incidência de substâncias nocivas à saúde humana, em corpos d’água. Os chamados contaminantes emergentes estão presentes nos mais diversos fluxos hídricos, mesmo que em baixas concentrações, e seus efeitos a longo prazo são pouco conhecidos pela ciência. Sua principal classe, os disruptores endócrinos, são substâncias em sua grande maioria provenientes de fontes antrópicas, que podem ser, através de técnicas analíticas avançadas, detectadas e quantificadas em efluentes destinados ao consumo humano. Tais produtos são conhecidos por causar alterações significativas no sistema endócrino de animais, levando a alterações hormonais sérias e alterações de comportamento. |