Este estudo parte de algumas representações presente na literatura científica para evidenciar o olhar social que foi construindo a imagem repugnante da diferença, a qual passou a preceder o contato entre as pessoas. Uma discussão que aproxima à forma como o processo de inclusão foi edificando o lugar a ser ocupado pela diferença, uma vez que não possibilitou o rompimento com a idealização social que a envolveu, sendo assim, apresenta este contexto como de inclusão-exclusão. Partindo do pressuposto de que estes lugares garantidos por lei e sustentados por um discurso de cidadania não permitem a convivência na heterogeneidade, este estudo fundamenta-se no conceito de cidadania trazido por Suely Rolnik e se dispõe da cartografia com o intuito de mapear espaços que possibilitem a afirmação da vida em sua diferença. |