O patrimônio histórico construído brasileiro constitui uma herança de suma importância para a identidade brasileira. A aplicação da legislação dedicada à proteção deste patrimônio conta com o contributo fundamental de conservadores, historiadores, arquitetos e com engenheiros civis. Apesar de ao longo da História se conheceram casos pontuais e exemplares de monarcas e dirigentes esclarecidos que se preocupam em transmitir o patrimônio construído às gerações vindouras como D. João V de Portugal, a salvaguarda patrimonial começou a ser regulada, sobretudo a partir do Iluminismo, com campanhas arqueológicas inovadoras como as de Carlos III de Espanha em Pompéia e depois com a Revolução Francesa, algumas iniciativas trazidas pela corte portuguesa de D. João VI, mais tarde alargadas por D. Pedro II e estendida a todo o território nacional somente na primeira metade século XX. |