Há momentos em que é possível percorrer experiências que demonstram outra forma de enxergar e compreender o que está ao redor. Sempre existem outras formas de se relacionar com o mundo, entretanto, este processo pode muitas vezes vir carregado de estranhezas. A experiência com a arte pode ser um exemplo desta sensação e foi a indagação inicial para esta pesquisa, bem como as contribuições de certo entendimento do fazer em psicanálise. Dessa forma, por meio de um ensaio teórico, o presente trabalho busca discutir e problematizar questões acerca da experiência estética e do fazer em psicanálise, abarcando algumas consonâncias entre estes dois campos, bem como certas dificuldades que podem surgir para que seja possível vivenciá-las, como características presentes em hábitos do cotidiano que passam despercebidos e/ou que já estão enraizados culturalmente. |