Na década de oitenta houve um grande crescimento na diálise peritoneal como tratamento substitutivo dos pacientes com insuficiência renal crônica. Uma das preocupações em adotar esse tratamento eram as infecções peritoniais, (peritonite), causadas na maioria das vezes pelas falhas no manuseio dos cateteres tanto pelos pacientes quanto pelos responsáveis pelas trocas e das próprias bolsas de dialisato. Para iniciar o tratamento de diálise peritonial, deve-se selecionar criteriosamente o paciente e oferecer treinamentos específicos para as trocas de dialisato e manuseio do cateter, trabalho esse estritamente do enfermeiro. Observou que o maior índice de infecção peritonial estava associado às falhas da técnica. A infecção peritonial pode ser adquirida por via intraluminal, via pericateter, orifício de saída ou do túnel subcutâneo, E raramente pelas vias hematogênicas, via transintestinal, relacionado à doença diverticular ou o próprio banho do dialisato contaminado por microorganismos. |