A epilepsia afeta cerca de 45 milhões de pessoas no mundo e consiste em um grupo de doenças que têm em comum crises epilépticas como a principal manifestação clínica. A epilepsia do lobo temporal é a forma de epilepsia parcial mais freqüente em adultos e tem sido reconhecida como uma síndrome específica devido à sua alta prevalência e à freqüente refratariedade ao tratamento medicamentoso. A volumetria baseada em neuroimagem de alta resolução por ressonância magnética contribui em estudos de epilepsia do lobo temporal, pois permite a identificação "in vivo" de alterações anatômicas e confere maior sensibilidade na detecção de anormalidades, como as atrofias. Dessa forma, avaliou-se 46 imagens pareadas de ressonância magnética de pacientes com epilepsias parciais e 18 imagens de controles, também pareadas, a fim de identificar a progressão da atrofia do lobo temporal, para tanto utilizou-se o Programa Display, aplicativo semi-automático que permite a... |