O presente texto tem como objetivo cartografar a vivência da produção do desejo na obra “A paixão segundo G.H.”, da escritora Clarice Lispector, a partir do referencial da Esquizoanálise e de um recorte filosófico, tendo como motor o questionamento: quais são as forças desejantes presentes no enredo? Para tanto, por meio da pesquisa qualitativa e da revisão bibliográfica, é utilizado
enquanto abordagem central a cartografia, esta definida enquanto um modo rizomático de fazer pesquisa. Neste ínterim, a atenção é voltada à reflexão sobre o caos, o desejo, o grotesco e o estranhamento, percorrendo tais fenômenos enquanto processos que constituem a subjetividade humana e as práticas políticas de uma sociedade. |