O Brasil, desde a sua gênese, pautou suas atividades econômicas inserido em uma estrutura escravagista, sendo o último país do continente americano a abolir a escravidão. A exploração de mão de obra escrava permeou a realidade não apenas brasileira, estando presente também em outros países pelo mundo. Entretanto, a partir do fim do século XVIII, a Inglaterra passou a pressionar ativamente o Brasil visando o fim da utilização dos escravos. Os interesses e motivações por trás desta pressão iam muito além dos motivos morais da sociedade, visando principalmente a prosperidade econômica inglesa, que acabara de iniciar seu processo de revolução na indústria. Estre trabalho apresenta uma revisão de literatura baseada em artigos e livros publicados de referência sobre o tema, permitindo diferentes óticas para entender quais eram essas motivações e quais os impactos que a Inglaterra conseguiria com o fim do trabalho escravo no Brasil. |