Lesões ósseas que excedem os limites dimensionais fisiológicos causadas por traumas mecânicos, químicos ou por ação tumoral geram grande repercussão na saúde pública, uma vez que não se regeneram espontaneamente. Os enxertos autólogos são a abordagem padrão-ouro em procedimentos de reparo e enxertia óssea, entretanto, estão associados a vários retrocessos clínicos, como a necessidade de cirurgia secundária, morbidade local e problemas de dor em longo prazo. Diante disso, a engenharia de tecidos tem como foco utilizar enxertos tridimensionais (scaffolds) por meio de biomateriais como possibilidade de tratamento. Materiais cerâmicos como a hidroxiapatita (HA) e o fosfato tricálcico (TCP) possuem alta biocompatibilidade com o tecido ósseo por estarem presentes na matriz natural, garantindo maior adesão e recrutamento celular, enquanto os nanotubos de carbono (CNTs) possuem propriedades elétricas e biocompatibilidade. |