Em meados do século XX um novo contexto de parto passou a ser praticado, em que o mesmo começou a ser considerado um processo patológico, com isso procedimentos e técnicas medicalizadas foram introduzidas progressivamente, práticas intervencionistas passam a ser realizadas, valorizando a tecnologia como sinal de sucesso e desconsiderando quais desvantagens tais ações poderiam acarretar (POSSATI et al., 2017; ALVARES et al., 2018). Tais intervenções e condutas desvalorizam o cuidado oferecido à mulher durante o trabalho de parto e o parto, nesse contexto a mulher deixou de ser a protagonista e as necessidades dos profissionais de saúde passaram a ser a essência do momento, a autonomia da mesma se tornou restrita e intervenções desnecessárias passaram a ser incluídas, no qual seus direitos foram desconsiderados nesse
processo (FRANCISCO, 2016; ALVARES et al., 2018. |