Contaminantes emergentes têm sido detectados em diferentes compartimentos ambientais, colocando diversos ecossistemas em risco. Os produtos de cuidado pessoal, como os filtros solares, são utilizados diariamente pelo ser humano, a fim de garantir seu conforto e sua saúde. Entretanto, esses compostos e seus ingredientes são liberados do corpo humano e chegam ao meio ambiente,
principalmente aos recursos hídricos. Devido à escassez de estudos sobre a influência dos filtros solares na biota, ensaios ecogenotoxicológicos com organismos-teste vegetais poderiam trazer informações relevantes sobre esses compostos. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial tóxico de protetores solares comerciais, baseados em diferentes filtros (químicos e físicos), por meio dos bioindicadores vegetais Lactuca sativa L. e Allium cepa L.. |