O queratocisto odontogênico foi mencionado pela primeira vez em 1956 por Philipsen. Estudos posteriores verificaram a presença de marcadores de proliferação celular, como Ki-67,PCNA ou p53 em sua zona suprabasal. Tais evidências fizeram com que em 2005 a Organização Mundial da Saúde o reclassificasse como “Tumor Odontogênico Queratocístico”, uma neoplasia benigna agressiva de origem odontogênica. O queratocisto pode estar associado à Síndrome do carcinoma basocelular nevóide (SCNB), e sua etiologia está relacionada com o desenvolvimento da lâmina dental,
especificamente com seus remanescentes após o órgão cumprir sua função. Representa, aproximadamente, 11% de todos os cistos que afetam a porção maxilomandibular. |