Dentre as doenças crônicas não transmissíveis, as doenças cardiovasculares continuam sendo a primeira causa de morte no Brasil, responsáveis por quase 32% de todos os óbitos. Além disso, é a terceira maior causa de internações no país. Entre elas, o infarto agudo do miocárdio ainda é uma das maiores causas de morbidade e mortalidade. Apesar dos avanços terapêuticos das últimas décadas, o infarto ainda apresenta expressivas taxas de mortalidade e grande parte dos pacientes não recebe o tratamento adequado. O advento das Unidades Coronarianas e a introdução do tratamento de reperfusão com fibrinolíticos ou angioplastia primária foram fundamentais para reduzir a mortalidade e as complicações relacionadas à doença. O levantamento precoce dos diagnósticos e as intervenções de enfermagem constitui um beneficio em relação às complicações imediatas e mediatas que podem advir do Infarto Agudo do Miocárdio bem como a necessidade de reperfusão precoce que é muito importante para o prognóstico... |